Agora em Oiapoque, mediação escolar chega ao extremo norte do país
23/02/2016 – 15h49
Criado no segundo semestre de 2015, o programa Mediação Escolar, da Justiça do Amapá, tem se expandido e formado novos pacificadores para atuação em diversas unidades de ensino. Em sua nova fase, o município do Oiapoque será o contemplado. A procura pelo curso por parte dos diretores e coordenadores das escolas cresce a dia a dia. Com o intuito de capilarizar o programa, a equipe do Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) chegará ao extremo norte do Brasil, em fevereiro.
“Está agendado só para o primeiro semestre de 2016 o total de 11 escolas, e a procura tem só crescido. Na capital, o nosso próximo curso será na Escola Estadual São José, instalada dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). No município do Oiapoque, iremos à Escola Joaquim Nabuco e também ao Campus Binacional”, conta o consultor do Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação (Nupemec), Mário Mendonça.
De outubro a dezembro de 2015, foram realizados cinco workshops para 750 pessoas, em média. Durante o período, foram promovidos quatro cursos de mediação de conflitos nas escolas e implantados três Núcleos de Mediação Escolar, um na Escola Estadual General Azevedo Costa, localizada no Bairro do Laguinho; outro na escola Maria de Nazaré Pereira Vasconcelos, no Bairro das Pedrinhas; e, ainda, um terceiro na Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, situada na Ilha de Santana.
Na Escola Estadual Maria de Nazaré, foram capacitados 52 novos mediadores de conflitos. Na Escola Estadual General Azevedo Costa, o total chegou a 56. Houve também o treinamento de 40 pacificadores na Escola Estadual Professor Antônio Messias Gonçalves da Silva, localizada no Bairro do Zerão. Na Vara de Execução Penais, foram treinados 27 novos mediadores.
Três etapas – O Programa Mediação Escolar é dividido em três etapas. A primeira consiste na realização do workshop de sensibilização sobre os métodos alternativos de resolução de conflitos. Em seguida, ministra-se curso de mediação de professores, alunos, técnicos e pessoas da comunidade. A última fase é a de instalação do Núcleo de Mediação Escolar, instrumentalizando a unidade de ensino para trabalhar dali em diante com as técnicas da mediação sempre que houver conflito no ambiente escolar.
Um cooperador do programa tem sido a Defensoria Pública do estado, que ao menos uma vez por semana visita os núcleos oferecendo assessoria jurídica e orientação no que for necessário.
Fonte: TJAP