Judiciário amapaense leva técnicas de mediação escolar a Oiapoque
A Justiça do Amapá promoveu em Oiapoque, na Escola Estadual Joaquim Nabuco e no campus binacional da Unifap, um curso de mediação escolar durante a última semana de março. A capacitação forma mediadores para intermediar a solução de conflitos que ocorrem no âmbito escolar. O workshop foi ministrado pela juíza Joenilda Lenzi e pelo servidor Mário Mendonça.
Com carga horária de 40 horas, divididas em aulas teóricas e práticas, alunos e corpo técnico são preparados para que sejam agentes de transformação, tornando-se hábeis na solução de conflitos. Coordenadora da Central de Conciliação da Comarca de Macapá, a juíza Joenilda Lenzi ressaltou a importância de levar o curso para Oiapoque. “Viemos formar duas turmas para mediação escolar, preparando a escola Joaquim Nabuco e o campus binacional da Unifap com objetivo de capacitar professores, diretores e alunos para trabalhar e desenvolver o programa no município”, disse.
Segundo o servidor Mário Mendonça, o curso é o passo decisivo para concretizar o programa. “Esta capacitação vem possibilitar a instalação de um Núcleo de Mediação de Conflitos no âmbito da escola, formando pessoas habilitadas em pacificação com chances de mudar a realidade do ambiente e contribuir para consolidar os parâmetros da responsabilidade, do respeito, da civilidade, da disciplina, da confiança e da cooperação”, afirmou.
A diretora adjunta da escola Joaquim Nabuco, Nelma dos Santos de Jesus Silva, relatou como mudou de visão após participar da formação. “Ao fazer esse treinamento para mediadores de conflitos, pude perceber o quanto ele é descortinador. Traz um diferencial muito grande ao ensinar técnicas de resolução pacífica dos problemas que todos vivenciamos no dia a dia, contribuindo para um ambiente muito melhor das escolas”, observou.
Cooperação – O capitão Vinícius, comandante da Polícia Militar de Oiapoque, destacou a importância de participar do curso e informou que pretende buscar cooperação com a Justiça do Amapá para implantar um núcleo de conciliação no comando da PM do município. “É estimulante participar de um momento como esse de valorização da conciliação, prática tão fundamental para bem solucionar os problemas. Nós, como policiais militares, valorizamos a conciliação por ser uma ferramenta civilizada de trabalhar situações de conflitos e por termos a necessidade de interagir com esse tipo de conhecimento”, disse.
Fonte: TJAP